Significados medievais da maçã : fruto proibido, fonte do conhecimento, ilha Paradisíaca
Zierer, Adriana (Universidade Federal do Maranhão (Brasil))

Títol variant: Medieval Significances of the Apple: Forbidden Fruit, Source of the kwowledge, Paradisiac Island
Data: 2001
Resum: Neste artigo procuramos analisar algumas das simbologias da maçã. Apesar de outros frutos estarem associados ao pecado original, como o figo e a uva, a maçã a partir do século XIII passou a ser a principal representação da transgressão de Adão e Eva no Éden. A ingestão do fruto proibido significou a possibilidade de atingir o conhecimento através do livre-arbítrio, mas também levou ao sofrimento (a expulsão do local divino, a necessidade do trabalho e as dores no parto). Em outras culturas, como a germânica, para obter a sabedoria o deus Wotan abdicou da visão de um dos olhos e ficou nove dias pendurado na árvore Yggdrasil sem comer ou beber. A maçã também está ligada ao simbolismo da árvore, eixo do mundo, associada à cruz e a Cristo. Como se acreditava que o conhecimento vinha do alto, uma metáfora era a arbor inversa, cujas raízes estão no céu, sendo Cristo o mais belo fruto enviado pelo céu (Deus) à terra (Maria). Outro simbolismo da maçã é a de Insula Pomorum, reino do Outro Mundo repleto de abundância e prazeres, descrito por Geoffrey de Monmouth no século XII como local onde ao vez de grama o solo é coberto por maçãs. Na mitologia céltica, esta fruta simboliza a magia, a imortalidade e o conhecimento. Para os medievais era confortante o sentido da maçã como Ilha dos Bem-aventurados, possibilitando o acesso dos indivíduos num mundo semelhante ao paraíso e que se localizava paralelamente ao mundo terreno. Já segundo à Igreja, só depois da morte e da passagem pelo purgatório, os indivíduos purificados poderiam aspirar à felicidade eterna.
Resum: Dans ce travail nous cherchons d'analyser quelques symbologies de la pomme. Bien que d'autres fruits soient associées au peché originel, comme le figue et la raissin, depuis le 13ème siecle la pomme est devenu la principal representation de la transgression d'Adam et Eve en Éden. L'ingestion du fruit interdit a signifié la possibilité de l'homme d'atteindre la conaissance par le libre arbitre, mais c'est a conduit aussi à la suffrance(l'expulsion du divine endroit, la besoin du travail et les douleurs du accouchment). Dans autres cultures, comme la germanique, pour obtenir la sagesse le dieu Wotan a abdiqué de la vision d'un de ses yeaux et est demeuré neuf jours acrochée à l'arbre Ygddrasil, sans boir ou manger. Comme on croyait que la conaissance venait d'Aût, une métaphore était l'arbor inversa, dont les racines sont dans le ciel et Christ est consideré le plus beau fruit envoyée par le ciel (Dieu) à la terre (Marie). Une autre symbolisme de la pomme, c'est la Insula Pomorum, royaume de l'Autre Monde plein d'abundance et plaisirs, decrit par Geoffroy de Monmouth au 12ème siècle comme un endroit où, à l'envers de gramme, le soleil était couvert par pommes. Dans la mythologie celtique, ce fruit represente la magie, l'imortalité et la conaissance. Pour les médiévaux, c'était confortant le signification de la pomme comme l'Île du Bienaventureux, qui possibilitait l'access des individus à un monde semblable au paradis. Mais par l'avis de l' Église seulement après la mort et de la passage par le purgatoire, les individus purifiés pouvaient aspirer à la felicité éternelle.
Drets: Tots els drets reservats.
Llengua: Portuguès
Document: Article ; recerca ; Versió publicada
Matèria: Poma ; Adam ; Celtes ; Maçã ; Adão ; Eva ; Mitologia Medieval ; Geoffrey de Monmouth ; Celtas ; Apple ; Adan ; Medieval Mithology ; Celts
Publicat a: Mirabilia, Núm. 1 (Desembre 2001) , p. 104-119, ISSN 1676-5818

Adreça alternativa: https://raco.cat/index.php/Mirabilia/article/view/283726


16 p, 416.5 KB

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